Sempre escrevo meus textos com um dicionário ao meu lado, ou então consultando a internet. Tanto futuquei que acabei dando de cara com esse. Achei bom demais pra não reproduzir aqui...
AVISO AO LEITOR: O dicionário é... hmmm... digamos... criativo!
AMOR
Enfermidade temporária que se cura com o casamento. Palavra de quatro letras, duas vogais e dois idiotas.
DANÇAR
É a frustração vertical de um desejo horizontal.
CÉREBRO
Órgão que serve para que pensemos que pensamos.
ESCOTEIROS
40 crianças vestidas de idiota, comandadas por um idiota vestido de criança.
DOR DE CABEÇA
Anticonceptivo mais usado pela mulher destes tempos.
VIRGEM
Menina de 9 anos, muito feia, que corre mais que o primo.
EXAME ORAL
Prova para conseguir um estágio na Casa Branca.
LÍNGUA
Órgão sexual que os antigos usavam para falar.
UROLOGISTA
Especialista que vê o seu pênis com desprezo, o pega com nojo e lhe cobra como se o houvesse chupado.
CONFIANÇA
Via livre que se dá a uma pessoa para que cometa uma série de abusos.
DIPLOMACIA
Arte de dizer “lindo cachorro”, até encontrar uma pedra para atirar nele.
FÁCIL
Diz-se da mulher que tem a moral sexual de um homem.
GINECOLOGISTA
Especialista que trabalha no lugar onde outros se divertem.
HERÓI
Indivíduo que, diferentemente do resto, não pôde sair correndo.
HOMEM
Ser masculino que durante seus primeiros nove meses de vida quer sair de um lugar em que tenta entrar pelo resto de sua vida.
INDIFERENÇA
Atitude que uma mulher adota perante um homem que não lhe interessa, que é interpretada pelo homem como se estivesse “se fazendo de difícil”.
INTELECTUAL
Indivíduo capaz de pensar por mais de duas horas em algo que não seja sexo.
MODÉSTIA
Reconhecer que não se é perfeito, mas sem dizê-lo a ninguém.
NINFOMANÍACA
Termo com o qual um homem define uma mulher que deseja fazer sexo mais vezes que ele.
TRABALHO EM EQUIPE
Possibilidade de colocar a culpa nos outros.
quarta-feira, abril 11, 2007
Mercúrio

Sentei-me para almoçar num restaurante agora há pouco e, enquanto comia, escutava as músicas que ecoavam de uma caixa de som logo acima de mim. Não demorou muito e começou a tocar "One Year Of Love" do conjunto britânico Queen. Sozinho, sem ter com quem conversar e sem qualquer leitura para me distrair, "desliguei" em minha mente o barulho que permeava o restaurante para concentrar-me na música. Já havia escutado "One Year" um monte de vezes, tenho um CD do Queen com esta faixa, mas sendo que o grupo nunca figurou entre os meus favoritos (gosto, escuto, mas não amo), jamais dei muita atenção. Desta vez, dediquei aqueles cinco minutos inteiramente à voz de Freddie Mercury.
A frase que segue no próximo parágrafo eu já disse abertamente uma centena de vezes. Hoje, porém, senti a necessidade de colocá-la por escrito, tanto para posteridade e para cobrança (caso interesse ao leitor debater o assunto) quanto para homenagear o líder do Queen. Lá vai:
Com a morte de Freddie Mercury em 1991, o mundo perdeu o maior cantor de rock, o maior showman que já existiu.
Quem canta, seja no chuveiro ou no Carnegie Hall em Nova York, sabe. A capacidade das cordas vocais de Mercury era simplesmente assombrosa. Com uma afinação que beirava "irritante" de tão precisa, com um alcance que englobava e excedia as escalas de invejosos barítonos (eu) e tenores e com um talento formidável para catalizar ambas as características em perfeição vocal, Mercury mesclava seu dom com uma presença de palco singular e inigualável. Lá, ele era um verdadeiro maremoto de energia, incansável e contagioso.
Talvez ele tenha sido o único ser humano a chegar próximo (seria demais se eu dissesse atingir?) da totalidade artística para um cantor de rock. Alguns até tinham a bossa, alguns até tinham o talento, alguns até tinham a voz, mas ninguém combinava tudo isso com suficiência para fazer frente à genialidade de Freddy Mercury. Por sinal, se existe uma coisa que raros "branquelos" possuem, é o chamado soul. E Mercury tinha o suficiente para emprestar até mesmo aos negros, mestres absolutos no assunto. De quebra, o cara compunha como poucos.
Quando sucumbiu à AIDS no dia 24 de Novembro de 1991, Freddie Mercury entrou para a triste categoria de gênios que nos deixaram no auge (Cazuza, Renato Russo, Bob Marley, John Lennon, entre outros), muito antes da hora. Fascina o fato de ser um posto ocupado de forma "agridoce". A morte, prematura, significa para Freddie a herança do título de "mito". Eterno.
terça-feira, março 20, 2007
Rachel McAdams

I maybe should have gone ahead and said this when I first thought it, a little over two years ago. Now it will seem like I'm forecasting yesterday's weather, but nevertheless, it must be said.
Take a good look and make sure to remember this face and this name. One or the other, or most likely both, will surely settle confortably into the household's Hollywood-star-vocabulary list.
And I'm way ahead of all of you. In fact, I got a head-start (ok, along with half of huMANity) with 2004's "The Notebook", starring Ryan Gosling (now becoming household material as well) and a hypnotic and phenomenally talented Rachel McAdams.
A red-head in "Notebook" - and a gorgeous one at that - Rachel went jet-black, along with those feline-yet-still-girl-next-door green eyes of hers in the excellent "Wedding Crashers" of Owen Wilson and Vince Vaugh (their best in my book, by the way). And I, once hypnotized, am now in the middle of a blurry mess, gathering my thoughts as I attempt to write this, shellshocked by the black and greens she was sporting and the gold and green starring rather mischievously at me.
I won´t be so bold as to label this a "change of guard" in terms of the new generation of leading ladies which are slowly but surely infiltrating their way into Hollywood, but I don´t hesitate in saying that the Meryls and Julias and Jodies have some serioulsly stiff competition coming their way.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Galactic Beauty

Beauty and possibility, perspective and incredulity, and mind-boggling numerics are what populate this photograph. It was taken by the Hubble Telescope on august 4th, 2005 and, believe it or not, it covers an area of sky smaller than one-quarter of a full moon.
The colorful shapes - each and every single disc, sphere, blur or dot - are not simply stars, but entire galaxies, each containing hundreds of billions of stars! The larger, more defined discs or spheres are galaxies located "nearby", a few million light years away, as opposed to a few billion light years for the smaller, much more distant objects. The only exceptions are six (my count) bright objects which seem be under crosshairs. These are stars of our own galaxy. As Hubble took the picture, looking out through the arms of our own disc-shaped Milky Way, these six intruders got in the way.
The colorful shapes - each and every single disc, sphere, blur or dot - are not simply stars, but entire galaxies, each containing hundreds of billions of stars! The larger, more defined discs or spheres are galaxies located "nearby", a few million light years away, as opposed to a few billion light years for the smaller, much more distant objects. The only exceptions are six (my count) bright objects which seem be under crosshairs. These are stars of our own galaxy. As Hubble took the picture, looking out through the arms of our own disc-shaped Milky Way, these six intruders got in the way.
Here´s another fascinating fact: Take for example, the ghostly, white, saucer-shaped galaxy at the bottom left (or any galaxy in the picture, for that matter); say it is located 9 million light years away. If what we see is light, and if that light took 9 million years to reach the Hubble lens, then this is an image of how that galaxy looked 9 million years ago! It has changed since then, no doubt, as have all others. In essence, this is a photograph of the past.
I find it curious that most individuals will take a look at this image and blurt out an empty "beautiful", or "nice" or maybe even a "wow". For me, the magnitude and awe of such beauty and its implications are truly hypnotic.
I find it curious that most individuals will take a look at this image and blurt out an empty "beautiful", or "nice" or maybe even a "wow". For me, the magnitude and awe of such beauty and its implications are truly hypnotic.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Cativeiro II
Ainda sobre a morte grotesca do menino João Hélio na semana passada...
O presidente Lula e a ministra do STF Ellen Gracie têm respondido ao clamor pela redução da maioridade penal com a afirmação de que atitudes drásticas não devem ser tomadas em momentos de comoção.
Isso me espanta.
Aparentemente, SÓ ELES não perceberam que a morte de João não é um mero "soluço" da criminalidade no Brasil e que a reação indignada da sociedade não é um pico hipertenso de pessoas normalmente tranquilas. É, muito pelo contrário, um dos vários gritos de desespero de quem vive TODOS OS DIAS uma comoção calada e triste, sob a batuta cruel de criminosos que decidem a vida ou a morte de indivíduos e de famílias inteiras (seja puxando um gatilho, ateando fogo a um veículo cheio de gente, ou arrastando uma criança por sete kilômetros) com critérios semelhantes àqueles usados na escolha do sabor de um sorvete.
Chocolate ou baunilha? Vive ou morre?
Não bastasse isso, nossa ministra soltou a seguinte pérola ontem:
- (Havia) apenas um menor envolvido num grupo maior de pessoas suspeitas. Direcionar tudo em relação aos menores me parece uma atitude persecutória em relação à nossa infância, que merece educação, oportunidades de crescimento, de emprego, de formação profissional, para que não caia no mundo do crime.
Não preciso nem dizer que concordo plenamente com a segunda parte de sua afirmação. Tem toda a razão, nossos jovens merecem isso mesmo. Mas pelo amor de Deus, em que país essa mulher viveu nos últimos anos?! Quantas vezes são divulgados os nomes de criminosos através de iniciais?? E., D., P., R., e assim por diante, indicando que são "de menor"...
Este é o típico comentário imbecil de quem parece ver o Brasil através de um livro de direito (obviamente inadequado para a realidade), e mais ainda, por cima dos ombros de uma legião de seguranças.
O presidente Lula e a ministra do STF Ellen Gracie têm respondido ao clamor pela redução da maioridade penal com a afirmação de que atitudes drásticas não devem ser tomadas em momentos de comoção.
Isso me espanta.
Aparentemente, SÓ ELES não perceberam que a morte de João não é um mero "soluço" da criminalidade no Brasil e que a reação indignada da sociedade não é um pico hipertenso de pessoas normalmente tranquilas. É, muito pelo contrário, um dos vários gritos de desespero de quem vive TODOS OS DIAS uma comoção calada e triste, sob a batuta cruel de criminosos que decidem a vida ou a morte de indivíduos e de famílias inteiras (seja puxando um gatilho, ateando fogo a um veículo cheio de gente, ou arrastando uma criança por sete kilômetros) com critérios semelhantes àqueles usados na escolha do sabor de um sorvete.
Chocolate ou baunilha? Vive ou morre?
Não bastasse isso, nossa ministra soltou a seguinte pérola ontem:
- (Havia) apenas um menor envolvido num grupo maior de pessoas suspeitas. Direcionar tudo em relação aos menores me parece uma atitude persecutória em relação à nossa infância, que merece educação, oportunidades de crescimento, de emprego, de formação profissional, para que não caia no mundo do crime.
Não preciso nem dizer que concordo plenamente com a segunda parte de sua afirmação. Tem toda a razão, nossos jovens merecem isso mesmo. Mas pelo amor de Deus, em que país essa mulher viveu nos últimos anos?! Quantas vezes são divulgados os nomes de criminosos através de iniciais?? E., D., P., R., e assim por diante, indicando que são "de menor"...
Este é o típico comentário imbecil de quem parece ver o Brasil através de um livro de direito (obviamente inadequado para a realidade), e mais ainda, por cima dos ombros de uma legião de seguranças.
sábado, fevereiro 10, 2007
Cativeiro
Cansei deste cativeiro espiritual.
Nunca um acontecimento em minha cidade natal me afetou tanto. Passei o dia sofrendo espasmos grotescos de uma imaginação fértil, sobre o que aquele pobre menino deve ter passado até finalmente sucumbir às suas lesões e ao que deve ter restado de seu corpo infantil lacerado e quebrado, humilhado e chocante. Penso também na família de Joãozinho, que certamente viverá um eterno naufrágio de tristeza. Estou realmente tomado de sentimento. Meu Deus...
Há um outro espasmo grotesco de minha imaginação fértil, mas este me proporciona verdadeiro prazer. Admito que é um prazer agridoce, pois embora me satisfaça, não me orgulha.
Quero morte.
O que há de se fazer com esses organismos (humanos não são, não os classificarei na mesma ESPÉCIE que eu) que infligiram tal horror na vida de tanta gente?
Acredito que falo por boa parte da população brasileira, e certamente a maioria dos cariocas, quando afirmo que esses elementos têm que morrer. Alguns dirão que isso não resolverá o problema da violência no Brasil e que não trará de volta o João. A resposta que lhes dou é essa:
Não quero, com esta atitude, resolver problemas que assolam a nação nem ressuscitar crianças. O que quero é a exterminação impiedosa dessa gente, tendo como simples objetivo a ausência perpétua delas na sociedade em que vivo. Não quero ter que sustentá-las, não quero ter que reeducá-las, não quero ter que reinserí-las na sociedade, NÃO QUERO COMPARTILHAR OXIGÊNIO COM ELAS.
E se me pergutassem o método, parto imediatamente para uma selvageria semelhante àquela que eles instauraram: Linchamento em praça pública. Que eles sofram a ira e a violência de uma massa ensandecida, catártica em sua ação terrível.
Se você discorda de mim, não se preocupe em tentar expor as falhas de meus métodos e pensamentos. Eu mesmo as reconheço. Saiba que não me orgulho de pensar desta forma nem queria que a situação atual me levasse a tal. Mas diante do que se passa na cidade do Rio de Janeiro e no Brasil, diante do descaso, da hipocrisia, da corrupção e da falsidade de nossos "governantes" (sim, entre aspas mesmo), anseio por qualquer tipo de decisão drástica que, no mínimo, faça com que eles sintam o medo que nós sentimos.
Nunca o preto predominante neste blog serviu tão bem.
Luto.
Nunca um acontecimento em minha cidade natal me afetou tanto. Passei o dia sofrendo espasmos grotescos de uma imaginação fértil, sobre o que aquele pobre menino deve ter passado até finalmente sucumbir às suas lesões e ao que deve ter restado de seu corpo infantil lacerado e quebrado, humilhado e chocante. Penso também na família de Joãozinho, que certamente viverá um eterno naufrágio de tristeza. Estou realmente tomado de sentimento. Meu Deus...
Há um outro espasmo grotesco de minha imaginação fértil, mas este me proporciona verdadeiro prazer. Admito que é um prazer agridoce, pois embora me satisfaça, não me orgulha.
Quero morte.
O que há de se fazer com esses organismos (humanos não são, não os classificarei na mesma ESPÉCIE que eu) que infligiram tal horror na vida de tanta gente?
Acredito que falo por boa parte da população brasileira, e certamente a maioria dos cariocas, quando afirmo que esses elementos têm que morrer. Alguns dirão que isso não resolverá o problema da violência no Brasil e que não trará de volta o João. A resposta que lhes dou é essa:
Não quero, com esta atitude, resolver problemas que assolam a nação nem ressuscitar crianças. O que quero é a exterminação impiedosa dessa gente, tendo como simples objetivo a ausência perpétua delas na sociedade em que vivo. Não quero ter que sustentá-las, não quero ter que reeducá-las, não quero ter que reinserí-las na sociedade, NÃO QUERO COMPARTILHAR OXIGÊNIO COM ELAS.
E se me pergutassem o método, parto imediatamente para uma selvageria semelhante àquela que eles instauraram: Linchamento em praça pública. Que eles sofram a ira e a violência de uma massa ensandecida, catártica em sua ação terrível.
Se você discorda de mim, não se preocupe em tentar expor as falhas de meus métodos e pensamentos. Eu mesmo as reconheço. Saiba que não me orgulho de pensar desta forma nem queria que a situação atual me levasse a tal. Mas diante do que se passa na cidade do Rio de Janeiro e no Brasil, diante do descaso, da hipocrisia, da corrupção e da falsidade de nossos "governantes" (sim, entre aspas mesmo), anseio por qualquer tipo de decisão drástica que, no mínimo, faça com que eles sintam o medo que nós sentimos.
Nunca o preto predominante neste blog serviu tão bem.
Luto.
terça-feira, janeiro 23, 2007
Doors
sábado, janeiro 20, 2007
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Magnífica

Buenos Aires é a obra arquitetônica para os sentidos --
Entre parques, gente, carne, futebol, cor, rios, pobreza, tradição, bom gosto, vinho, taxistas, vento, Diego Armando Maradona, museus, simpatia, tango, cafés, modernidade, arte, El Caminito, amizades, proximidade, portenhas, pianos, beijos, carros velhos, Havanna, família, castelhano, sol, turistas, lágrimas, humor, cemitérios, La Bombonera, "suerte", pesos, pombos, antiguidades, Carlos Gardel, fotografia, meu pai, educação, Freddo, sanfonas, igrejas, garçons, compras, herança européia, Boca x River... paixão, beleza, orgulho e respeito...
-- uma aula de civilidade, um banho de cultura, um amor incondicional.
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Planeta Amarelo

Os astronautas que já viram a Terra do espaço constataram que nosso planeta é realmente azul. Houve um dia, porém, em que ele foi amarelo. E não fosse um capricho do destino, possivelmente ainda o seria.
Iniciei ontem a leitura de um livro que pode mudar a concepção da história do homem, trazendo consigo implicações extraordinárias e potencialmente bastante controversas. A improvável aceitação (cinco séculos de crença não são facilmente ignorados) dos fatos trazidos à tona pelo livro "1421: O Ano Em Que A China Descobriu O Mundo", do autor britânico Gavin Menzies, perece diante das evidências. De acordo com Menzies, foi a China a primeira potência a colocar os pés nas Américas e não as já conhecidas forças européias do séculos XV e XVI.
Mais impressionante, isto foi feito 70 anos antes e numa escala espantosa em comparação aos Portugueses, Espanhois, Franceses, Ingleses e Holandeses. Não bastasse, descobriram a Antártida, chegaram à Austrália 350 anos antes de Cook e circumnavegaram a Terra um século antes de Magalhães! Tudo realizado, não em três míseros "botes" de quinze metros de comprimento, a exemplo de Nina, Pinta e Santa Maria, mas centenas de colossais juncos de cento e cinquenta metros. Isto sem falar no resto da frota chinesa, entre navios militares e de carga, que de longe ultrapassariam em tamanho e número as frotas da grande maioria das nações modernas.
A China medieval era o real lar do conhecimento. Pioneiros e peritos em vários campos científicos (com destaque para a astronomia - solucionaram o enigma da longitude 300 anos antes dos europeus), a China revolucionou, sob os ensinamentos filosóficos de Confúcio, a maneira de pensar do ser humano. E não apenas nas ciências, mas também nas artes e na literatura, entre outros. Numa época em que o Rei Henrique V possuía em seu acervo seis livros manuscritos (três desses emprestados por um convento de freiras), a biblioteca da recém inaugurada Cidade Proibida do Imperador Zhu Di compreendia uma enciclopédia de 4.000 volumes.
São este e outros fatos igualmente assombrosos contidos no livro que levam o leitor a imaginar um mundo dominado pela China. Não fosse a política da China de não colonizar, mas apenas "seguir até os confins da Terra para recolher tributos dos bárbaros de além-mar", e também as circunstâncias acerca dos eventos que se desenrolaram no império chinês nesta mesma época, um planeta amarelo seria muito possível, para não dizer provável.
Daí a revolucionar o conceito, hoje praticamente incontestável, de que foi Cristóvam Colombo que descobriu o novo mundo, é realmente um grande passo. Contudo, Gavin Menzies expõe em seu livro a teoria de que esta exploração européia, iniciada em 1492, foi realizada com base em mapas já existentes (e, pelo que parece, extremamente precisos) na época.
Seria a exploração européia mero plágio? Seriam os chineses os verdadeiros desbravadores dos desconhecidos extremos da Terra?
segunda-feira, janeiro 01, 2007
Curious Fact
Here´s a cool little fact for you:
Have you ever heard of twins being born in different years?? Well, it happened here in Brazil. While we were all partying, celebrating the arrival of 2007, one poor woman spent the night in labor. She had her two healthy babies without any complications, but in a very curious manner.
The first was born at 11:59 PM on Dec. 31st of 2006, the second at 12:01 on Jan. 1st, 2007.
Happy New Year!
Have you ever heard of twins being born in different years?? Well, it happened here in Brazil. While we were all partying, celebrating the arrival of 2007, one poor woman spent the night in labor. She had her two healthy babies without any complications, but in a very curious manner.
The first was born at 11:59 PM on Dec. 31st of 2006, the second at 12:01 on Jan. 1st, 2007.
Happy New Year!
domingo, dezembro 31, 2006
The Dude

The Coen brothers have fertile imaginations. You would certainly need such fertility to make a movie like "The Big Lebowski". Then again, these are the same guys who wrote "Raising Arizona", a cult favorite from 1987 that solidified both Holly Hunter's and Nicholas Cage's respective careers. And even if the stories of these two pictures are quite different, they share an uncanny similarity in terms of the quality and quantity of humor.
"The Big Lebowski", much like "Raising Arizona", does a similar favor for another actor's career. In this case, it is Jeff Bridges, who ordinarily plays intense, dramatic roles. As Lebowski, he plays a deadbeat nobody who gets caught up in a rather improbable kidnapping scheme that was never meant to reach him, throwing "The Dude" (a self-appointed name for Bridges' character) into a wild and hilarious goose-chase. It turns out that (and this was unexpected, I must say) Bridges is simply unforgettable as Lebowski, taking "deadbeatness" to a whole new level and proving that he can indeed play all kinds of roles, dramatic and comedic. Makes us wonder why it is that Jeff Bridges has never played such a character, for he is a perfect choice.
Beside him are other talented, established actors - John Goodman, Julianne Moore, Philip Seymour Hoffman, Steve Buscemi and John Turturro, just to name the first and more widely known batch - who also play fantastically funny and rich characters without whom the story would be positively inexistent. Indeed, the supporting cast is fundamental in eliciting the wit of the story, as well as Lebowski's ludicrous behavior.
But it is Bridges that sweeps the movie, drawing almost rib-cracking laughing attacks with his lackadaisical antics in face of the absurdity of the events that unfold in front of him.
It's a shame that "The Big Lebowski" did not get the attention it deserved. It was thrown aside by the ever-present and ill-humored critics as a movie to chuckle to but not to admire. Their loss...
The public, however, has done the production justice by placing it right alongside "Raising Arizona" in the CULT FAVES shelf.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Bouncing Round The Room

Nothing better to write about, so I thought I would write about the first thing that came to mind. Or in this case, shall I say, ear...
Again, the topic is music. But this time, I will focus not on what is coming out of the speakers, but the speakers themselves.
So here's the deal: Last time I was in the States, I bought a rather kick-ass hometheater setup, with 7 speakers, and had it brought down here to my side of the equator. And like any classic, decent, 21st century hometheater setup, you can connect even your grandmother to it, should you feel inclined. Right now, grandma is home and my iPod is wired to it. I'm sitting here enjoying some sounds while I type.
Oh, just in case you care, the system is an Onkyo HTS-780. That translates to: Right under BOSE in terms of sound quality and sky-high over SONY and the likes. I definitely recommend it if you like good sound but don´t feel like being ripped off for it.
Also for your information, my little toy is a little loud. Ready for the description package?
1. For starters... Max volume is 68. I made it as far as 61. 62 is not funny. It´s painful.
2. I had it cranked up to 51 before I started writing this. It´s now at 36 because I couldn´t concentrate.
3. If you go up into the mid and upper 40's (and beyond), the sound is such that the speakers move.
4. At the current 37, I can feel the vibration on my keyboard. At the previous 51, the hairs on my legs were vibrating.
5. Big sound, not so big room... You add it up. Makes things pretty interesting, especially for blasting a good action flick!
Funny, I've always been the type to condemn excessively loud music. Generally, I still do. But I'm finding that sometimes loud is necessary!
So far, I've gotten no complaints from my neighbors. Then again, it´s not like I could ever hear the doorbell...
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Discovering Music

Maybe it´s time to start writing again, regardless of the 4-month long writer's block that has been installed in me. But let´s start slow...
All music deserves a chance. No matter how regurgitatively bad it may seem at first, it nevertheless has its value. Lately, I've been slowly learning this curious little fact.
Don´t get me wrong, I still think that some musical genres are positively atrocious, unhealthy for both mind and body. I might cite hard heavy metal or rap or brazilian funk, in my case. But you know the saying: Opinions are like...CENSORED Everybody's got theirs.
However:
Let's look at my case; it´s the one I'll have the most authority to deal with. I may indeed loathe the genres named above, but if I look at certain qualities and aspects of each one, they all have at least one valuable facet.
Heavy metal derives much of its inspiration from classical (believe it my friend, it´s true).
Rap incorporates into its contents healthy doses of modern negro culture (and don´t ask me to use "african-this or african-that" - I'm not european-latin-brazilian, nor do I want to be labeled in such manner. But that´s another subject altogether!)
Brazilian funk has a similar, although less developed, cultural ingredient and hordes of people love to dance to the rhythm (myself NOT included).
And so on and so forth -
And I... I have recently been bitten by the most improbable of bugs. Having discovered, shall we say by a "friendly shove", one of electronic music's segments, I am forced to admit that I'm quite addicted to TRANCE and PSYTRANCE. If you had forecast this future to me six months ago, it is likely that I would have developed a distrust for the mirrors in my house, because it certainly wouldn't be ME looking back.
But there it is, I'm in love with the music. More importantly than that, I'm in love with something much more dear to me. It's been TOO LONG since the last time I discovered a new musical passion worthy of an amplified and meticulous exploration of new sounds and rhythms.
And I do acknowledge that trance and psytrance does not offer all that much in terms of cultural and spiritual value (and that it may be simply maddening to some!). But it is a sound capable of drowning me in an unstoppable need and desire to move, do dance, to feel. That is its value. It is energy. And once you have understood this, you can start searching for what is minute and precious, what is beautiful and hypnotic. I feel I am starting to perceive this.
And this is true about any type of music. Some have large quantities of one thing and almost none of another. But its appeal depends on the listener's needs.
I will never like rap, I will never like heavy metal, I will always classify brazilian funk as truly vile and there are more dislikes in this list. But at least I can finally understand their existence. It is a valuable lesson to learn, and one which I have always been somewhat reluctant to accept.
Assinar:
Postagens (Atom)