Apesar de minha pouca atividade neste blog nos últimos meses, senti a obrigação de saudar 2007 antes que este saísse de cena. Foi um ano inesquecível, merece a homenagem.
E quer saber? Entrei neste 2007 com um pé-e-meio atrás. Digamos apenas que minha família tem uma história complicada com os anos "sete". 77, 87, 97 foram todos difíceis, com destaque para o primeiro. Então eu, sem querer ser pessimista (mas já sendo), já estava de guarda armada pra aguentar quaisquer trancos e solavancos da vida.
Nada disso! Foi certamente um dos cinco melhores anos da minha vida, que eu me lembre, é claro.
Ano de paz, saúde, mudança, visão...
Ano de vôos, viagens, paisagens, culturas e civilizações...
Ano de novas sensações, novos gostos, novos interesses, novos rumos...
Ano de vida a dois, ou mais...
Ano de virada.
Ano de amor.
Ano de agradecimento.
Ano de vida.
Obrigado, 2007!
Bem-vindo, 2008!
sábado, dezembro 29, 2007
sexta-feira, dezembro 14, 2007
CPMF
Disse o senhor Lula:
"Quem votou contra a CPMF não utiliza o SUS."
Nosso estimado presidente ignora o fato que este mesmo sofrido povo que utiliza o SUS (povo do qual ele não mais faz parte) provavelmente teria serviços de saúde muito melhores, não fosse o eterno desvio de verbas que assola este país. Talvez tivesse até a alternativa de um plano de saúde privado se não trabalhasse 5 mêses do ano só pra sustentar o sálario, a mordomia e a pouca vergonha dos engravatados do Planalto.
Lulinha, que tal diminuir a roubalheira em vez de aumentar a taxação?
"Quem votou contra a CPMF não utiliza o SUS."
Nosso estimado presidente ignora o fato que este mesmo sofrido povo que utiliza o SUS (povo do qual ele não mais faz parte) provavelmente teria serviços de saúde muito melhores, não fosse o eterno desvio de verbas que assola este país. Talvez tivesse até a alternativa de um plano de saúde privado se não trabalhasse 5 mêses do ano só pra sustentar o sálario, a mordomia e a pouca vergonha dos engravatados do Planalto.
Lulinha, que tal diminuir a roubalheira em vez de aumentar a taxação?
segunda-feira, novembro 05, 2007
Atacama, Terra e Sonho
Mais uma vez, há alguém aí que possa fazer-me o favor de dizer em qual planeta estou? Este terreno me confunde... Talvez sejamos mesmo um planeta co-irmão de Marte, como que "separados no berço". Basta trocar este hipnotizante azul por uma tonalidade mais avermelhada, não? O restante já foi feito.
Mas não, estamos aqui mesmo, nesta bela (e atualmente, um tanto maltratada) bolinha azul. Por sinal, nem muito longe estamos - basta cruzar nosso próprio continente sul-americano.
É esta terra, com seus formatos e contrastes alienígenas, que coloniza meus pensamentos e alimenta minha fascinação pela natureza. Tem sido assim desde que a deixei e será assim até que eu a reencontre.
Em tempo: Falando de azul hipnotizante, imagine o que deve ser assistir um pôr do sol azul, como já foi filmado em nosso vizinho vermelho? Quem sabe, ainda em meu tempo, um homem irá pisar em solo marciano para que olhos humanos presenciem, pela primeira vez, um espetáculo como esse.
Também em tempo: Meu retorno à paisagem acima ainda não tem data marcada. Mas diferentemente de minha viagem solitária em agosto, a companhia já está definida...
Mas não, estamos aqui mesmo, nesta bela (e atualmente, um tanto maltratada) bolinha azul. Por sinal, nem muito longe estamos - basta cruzar nosso próprio continente sul-americano.
É esta terra, com seus formatos e contrastes alienígenas, que coloniza meus pensamentos e alimenta minha fascinação pela natureza. Tem sido assim desde que a deixei e será assim até que eu a reencontre.
Em tempo: Falando de azul hipnotizante, imagine o que deve ser assistir um pôr do sol azul, como já foi filmado em nosso vizinho vermelho? Quem sabe, ainda em meu tempo, um homem irá pisar em solo marciano para que olhos humanos presenciem, pela primeira vez, um espetáculo como esse.
Também em tempo: Meu retorno à paisagem acima ainda não tem data marcada. Mas diferentemente de minha viagem solitária em agosto, a companhia já está definida...
domingo, outubro 07, 2007
Kind of Blue
sábado, outubro 06, 2007
Flat-Out Amazing
I still can´t get over it. Almost two months later, I look at my pictures and drool. This place got under my skin and into my veins.
--
In my life, I have been fortunate to see incredible places and incredible sights. Yet there are only two, from a rather respectable list, that have categorically overwhelmed me:
Fernando de Noronha and Iguaçu Falls.
--
Well, this is a pair no more. To this very select group you can add the Atacama Desert.
--
Describe it? There is no way I could.
It is its own dimension.
quinta-feira, outubro 04, 2007
When life gives you lemons...
segunda-feira, outubro 01, 2007
Color Wars
The sun sets and a daily, losing battle begins under the crystal-clear Atacama skies. Red, orange, yellow, pink, blue, purple and every shade in between - a curtain of colors fighting for supremacy only to give way to the suffocating black of night. But until that moment when the very last ray of light falls on the Atacama salt flats...
As much as the war is in vain, these rays of light have allies. Newfound strength is always present in the salt-water mirrors of the Salar the Atacama.
I imagine that fighting the dark might seem easier if you double your efforts...
As much as the war is in vain, these rays of light have allies. Newfound strength is always present in the salt-water mirrors of the Salar the Atacama.
I imagine that fighting the dark might seem easier if you double your efforts...
sexta-feira, setembro 21, 2007
Alternativa
Não me contive. Me recusei a brigar por espaço para tirar fotos das mesmas coisas que todos tiram foto. Saí à caça de algo diferente, algo que ninguém mais veria. E achei...
Acredito que o sol, que andava meio tímido atá aquele momento, resolveu recompensar meu espírito aventureiro e me brindou com este inacreditável jogo de luz no exato instante em que me deparei com essa piscina natural cavada no meio do nada. Foi como se a natureza ligasse, só para mim, um holofote sobre uma de suas mais belas criações.
Olha... Se eu te dissesse que foi um dos melhores momentos da minha vida, você acreditaria? Naquele dia, aquele canto da natureza seria só meu. Aquela imagem seria só minha. E tive que me conter para não embaçá-la com lágrimas.
Acredito que o sol, que andava meio tímido atá aquele momento, resolveu recompensar meu espírito aventureiro e me brindou com este inacreditável jogo de luz no exato instante em que me deparei com essa piscina natural cavada no meio do nada. Foi como se a natureza ligasse, só para mim, um holofote sobre uma de suas mais belas criações.
Olha... Se eu te dissesse que foi um dos melhores momentos da minha vida, você acreditaria? Naquele dia, aquele canto da natureza seria só meu. Aquela imagem seria só minha. E tive que me conter para não embaçá-la com lágrimas.
Fuja da trilha, fuja das aglomerações.
Meta-se mato a dentro, siga seu instinto e seus sentidos.
Esconda-se e... encontre-se.
quarta-feira, setembro 19, 2007
terça-feira, setembro 18, 2007
A Outra Face
O Chile que me encantou com suas belezas naturais tem um outro lado.
E embora o Chile urbano não chegue aos pés deste terrestre e orgânico, ele tem suas belezas.
Valparaiso, com sua encosta de casas coloridas, é quase um anfiteatro para o Pacífico. Nem sempre é uma cidade bela, mas como dá pra se ver, oferece seu toque artistico.
Dei a sorte de encontrá-la por entre os galhos nesta foto...
Detalhe: O casarão rosado quase no centro da foto é o albergue onde fiquei.
E embora o Chile urbano não chegue aos pés deste terrestre e orgânico, ele tem suas belezas.
Valparaiso, com sua encosta de casas coloridas, é quase um anfiteatro para o Pacífico. Nem sempre é uma cidade bela, mas como dá pra se ver, oferece seu toque artistico.
Dei a sorte de encontrá-la por entre os galhos nesta foto...
Detalhe: O casarão rosado quase no centro da foto é o albergue onde fiquei.
segunda-feira, setembro 17, 2007
Desert. Desert?
sábado, setembro 15, 2007
Chilean Skies
quarta-feira, setembro 12, 2007
Chile: Trilha Sonora de um Pôr do Sol
Eis aqui a primeira entrada no blog. Foi escrita no avião já depois de partir de San Pedro de Atacama para Puerto Montt. Após um breve e insuficiente resumo (e uma homenagem à poeira!), voltei, como sempre faço, ao assunto música.
Aliás, peço ao leitor que dê só uma olhadinha mais abaixo, em "Eclipse", do dia 20 de agosto. Foi escrito imediatamente após meu último entardecer no Atacama. Era, dentre tudo que já escutei na vida, a mais fiel descrição de minha sensação naquele momento e é parte intrínseca do fim de tarde indescritível que tive.
Terça-Feira 21/08/07 10:40 (39 mil pés)
Me despeço de San Pedro de Atacama após 3 dias de muita beleza, muita reflexão, muitos novos conhecidos e muita, mas muita, poeira! No deserto mais árido do planeta, a poeira reina por todas as partes, dentro, fora, em cima, em baixo de tudo. Aliás, a combinação "poeira excessiva/água insuficiente/radiação solar/vento/frio" tornou minha pele muito seca. Minha sorte foi ter trazido o protetor solar, tão recomendado. Senão, acho que eu estaria esfarelando agora.
Não importa. Para ver, ouvir, degustar, cheirar e sentir o que eu senti, tudo vale. Agora, voando acima da cordilheira até Santiago, de repente me dou conta: Que país único. Chegou a vez de Puerto Montt, travessia dos lagos, Bariloche... Meu Deus! Abaixo de mim, a neve começa a aumentar.
Faltou dizer uma última coisa:
Nos 3 pôres de sol que vi, a trilha sonora foi fundamental. No primeiro, Shine On You Crazy Diamond/Pink Floyd. No segundo, Bolero/Ravel. Para o terceiro, fiquei na dúvida.
Tinha achado muito óbvio, quase brega, escutar o Dark Side of the Moon. Ainda assim, resolvi arriscar.
Foi a melhor coisa que fiz. O encaixe das músicas com a dramaticidade da ocasião foi quase perfeito. Melhor ainda foi estar totalmente isolado, num pôr do sol particular, numa paisagem que, dali, era só minha, para cantar aos quatro ventos e aos 433 vulcões chilenos:
BREATHE, BREATHE IN THE AIR
DON´T BE AFRAID TO CARE...
Aliás, peço ao leitor que dê só uma olhadinha mais abaixo, em "Eclipse", do dia 20 de agosto. Foi escrito imediatamente após meu último entardecer no Atacama. Era, dentre tudo que já escutei na vida, a mais fiel descrição de minha sensação naquele momento e é parte intrínseca do fim de tarde indescritível que tive.
Terça-Feira 21/08/07 10:40 (39 mil pés)
Me despeço de San Pedro de Atacama após 3 dias de muita beleza, muita reflexão, muitos novos conhecidos e muita, mas muita, poeira! No deserto mais árido do planeta, a poeira reina por todas as partes, dentro, fora, em cima, em baixo de tudo. Aliás, a combinação "poeira excessiva/água insuficiente/radiação solar/vento/frio" tornou minha pele muito seca. Minha sorte foi ter trazido o protetor solar, tão recomendado. Senão, acho que eu estaria esfarelando agora.
Não importa. Para ver, ouvir, degustar, cheirar e sentir o que eu senti, tudo vale. Agora, voando acima da cordilheira até Santiago, de repente me dou conta: Que país único. Chegou a vez de Puerto Montt, travessia dos lagos, Bariloche... Meu Deus! Abaixo de mim, a neve começa a aumentar.
Faltou dizer uma última coisa:
Nos 3 pôres de sol que vi, a trilha sonora foi fundamental. No primeiro, Shine On You Crazy Diamond/Pink Floyd. No segundo, Bolero/Ravel. Para o terceiro, fiquei na dúvida.
Tinha achado muito óbvio, quase brega, escutar o Dark Side of the Moon. Ainda assim, resolvi arriscar.
Foi a melhor coisa que fiz. O encaixe das músicas com a dramaticidade da ocasião foi quase perfeito. Melhor ainda foi estar totalmente isolado, num pôr do sol particular, numa paisagem que, dali, era só minha, para cantar aos quatro ventos e aos 433 vulcões chilenos:
BREATHE, BREATHE IN THE AIR
DON´T BE AFRAID TO CARE...
Isto é Chile
Começo aqui a colocar por escrito algumas das experiências que tive nesta pequena mas inestimável travessia pelos extremos da terra e da alma. Foram duas semanas sozinho, do outro lado do continente Sul Americano, descobrindo o dinamismo que só a natureza possui e a transferência que só o viajante compreende.
Colocarei um pouco de cada coisa aqui. Às vezes, serão impressões gerais sobre aquilo que vi ou senti. Ou então será uma transcrição daquilo que escrevi em meu diário de viagem. Ou talvez uma simples foto que tirei (se for o caso, prepare-se!). Ou tudo junto.
--//--
I now start to put down on the page the experiences I had in this small but inestimable trek through the extremes of the land and of the soul. I spent two weeks by myself, on the other side of the South American continent, discovering the dynamism which only nature possesses and the transference which only the traveler comprehends.
I'll throw in a little of everything here. Sometimes, it will be a general impression of what I saw or felt. Or else it will be a transcript of what I jotted down on my travel journal. Or it may only be a simple fotograph I took (if that´s the case, prepare yourself!). Or everything together.
So...
This is Chile, according to what made it past the barrier of my eyelids.
This is Chile, according to what passed under my feet.
This is Chile, according to what I now am, after discovering Chile...
Colocarei um pouco de cada coisa aqui. Às vezes, serão impressões gerais sobre aquilo que vi ou senti. Ou então será uma transcrição daquilo que escrevi em meu diário de viagem. Ou talvez uma simples foto que tirei (se for o caso, prepare-se!). Ou tudo junto.
Então...
Isto é o Chile, de acordo com o que furou a barreira das minhas pálpebras.
Isto é o Chile, de acordo com o que passou sob meus pés.
Isto é o Chile, de acordo com tudo que agora sou, depois de conhecer o Chile...--//--
I now start to put down on the page the experiences I had in this small but inestimable trek through the extremes of the land and of the soul. I spent two weeks by myself, on the other side of the South American continent, discovering the dynamism which only nature possesses and the transference which only the traveler comprehends.
I'll throw in a little of everything here. Sometimes, it will be a general impression of what I saw or felt. Or else it will be a transcript of what I jotted down on my travel journal. Or it may only be a simple fotograph I took (if that´s the case, prepare yourself!). Or everything together.
So...
This is Chile, according to what made it past the barrier of my eyelids.
This is Chile, according to what passed under my feet.
This is Chile, according to what I now am, after discovering Chile...
segunda-feira, agosto 20, 2007
Eclipse
All that you touch
All that you see
All that you taste
All you feel
All that you love
All that you hate
All you distrust
All you save
All that you give
All that you deal
All that you buy, beg, borrow or steal
All you create
All you destroy
All that you do
All that you say
All that you eat, everyone you meet
All that you slight, everyone you fight
All that is now
All that is gone
All that's to come
And everything under the sun is in tune
But the sun is eclipsed by the moon
There is no dark side of the moon really. Matter of fact it's all dark.
(Pink Floyd)
--//--
20/08/07 San Pedro de Atacama, Chile.
All that you see
All that you taste
All you feel
All that you love
All that you hate
All you distrust
All you save
All that you give
All that you deal
All that you buy, beg, borrow or steal
All you create
All you destroy
All that you do
All that you say
All that you eat, everyone you meet
All that you slight, everyone you fight
All that is now
All that is gone
All that's to come
And everything under the sun is in tune
But the sun is eclipsed by the moon
There is no dark side of the moon really. Matter of fact it's all dark.
(Pink Floyd)
--//--
20/08/07 San Pedro de Atacama, Chile.
quinta-feira, agosto 16, 2007
segunda-feira, agosto 13, 2007
Porque Ela Pediu...
Beijo - Parte II (Repetido)
Em certo momento, percebi que não era apenas um beijo. Era uma aula. Era uma aula particular, intensa, interativa, sensória, vertiginosa, elétrica. E era mútua. Aluno e professora, professor e aluna. Descobrir as possibilidades e as promessas do contato. Gosto, toque, cheiro, som, imagem - olhos fechados, é claro, mas não é assim que a imaginação floresce? Prelúdio.
Me perdi numa viagem no tempo, lábios servindo de veículo. Voltei àquela época de apresentação ao que melhor existe no contato com uma mulher. Tive, sim, encontros e beijos maravilhosos neste intervalo, alguns que ficarão cravados para sempre em minha memória. Mas algo em mim dizia que eu não mais sentiria aquela falta de fôlego, aquela que se instala não por falta de oxigênio, mas por sobrecarga da pele. Pois isto estava apenas escondido.
Adolescência reencontrada? Não, não chega a tanto. Até porque, experiência adquirida serve como âncora. Mas, se por um lado esta âncora te trava ao chão, esta mesma fundação te fornece perspectiva. Que bom ter o corpo preso ao espaço e a mente livre ao tempo.
Que bom também que o beijo é, além de tudo isso, um ponto de partida. Prelúdio, lembra? Pois é, só lembrei por causa dela...
Em certo momento, percebi que não era apenas um beijo. Era uma aula. Era uma aula particular, intensa, interativa, sensória, vertiginosa, elétrica. E era mútua. Aluno e professora, professor e aluna. Descobrir as possibilidades e as promessas do contato. Gosto, toque, cheiro, som, imagem - olhos fechados, é claro, mas não é assim que a imaginação floresce? Prelúdio.
Me perdi numa viagem no tempo, lábios servindo de veículo. Voltei àquela época de apresentação ao que melhor existe no contato com uma mulher. Tive, sim, encontros e beijos maravilhosos neste intervalo, alguns que ficarão cravados para sempre em minha memória. Mas algo em mim dizia que eu não mais sentiria aquela falta de fôlego, aquela que se instala não por falta de oxigênio, mas por sobrecarga da pele. Pois isto estava apenas escondido.
Adolescência reencontrada? Não, não chega a tanto. Até porque, experiência adquirida serve como âncora. Mas, se por um lado esta âncora te trava ao chão, esta mesma fundação te fornece perspectiva. Que bom ter o corpo preso ao espaço e a mente livre ao tempo.
Que bom também que o beijo é, além de tudo isso, um ponto de partida. Prelúdio, lembra? Pois é, só lembrei por causa dela...
terça-feira, agosto 07, 2007
Que Foto!
sábado, julho 28, 2007
quarta-feira, julho 25, 2007
Beijo - Parte I
Se você acha que beija bem, tenho péssimas notícias. Você não beija bem. Não fique triste, não é exclusividade sua. Eu também não beijo bem. Ninguém beija bem!
Descrença minha nos lábios alheios, você pergunta? Nada disso... Muito pelo contrário, por sinal. Mas sigo firme em minha declaração. O bom beijador não existe e a razão para isso é a mais simples e óbvia:
Um beijo é igual a duas pessoas.
Descrença minha nos lábios alheios, você pergunta? Nada disso... Muito pelo contrário, por sinal. Mas sigo firme em minha declaração. O bom beijador não existe e a razão para isso é a mais simples e óbvia:
Um beijo é igual a duas pessoas.
Beijo - Parte II
Em certo momento, percebi que não era apenas um beijo. Era uma aula. Era uma aula particular, intensa, interativa, sensória, vertiginosa, elétrica. E era mútua. Aluno e professora, professor e aluna. Descobrir as possibilidades e as promessas do contato. Gosto, toque, cheiro, som, imagem - olhos fechados, é claro, mas não é assim que a imaginação floresce? Prelúdio.
Me perdi numa viagem no tempo, lábios servindo de veículo. Voltei àquela época de apresentação ao que melhor existe no contato com uma mulher. Tive, sim, encontros e beijos maravilhosos neste intervalo, alguns que ficarão cravados para sempre em minha memória. Mas algo em mim dizia que eu não mais sentiria aquela falta de fôlego, aquela que se instala não por falta de oxigênio, mas por sobrecarga da pele. Pois isto estava apenas escondido.
Adolescência reencontrada? Não, não chega a tanto. Até porque, experiência adquirida serve como âncora. Mas, se por um lado esta âncora te trava ao chão, esta mesma fundação te fornece perspectiva. Que bom ter o corpo preso ao espaço e a mente livre ao tempo.
Que bom também que o beijo é, além de tudo isso, um ponto de partida. Prelúdio, lembra? Pois é, só lembrei por causa dela...
Me perdi numa viagem no tempo, lábios servindo de veículo. Voltei àquela época de apresentação ao que melhor existe no contato com uma mulher. Tive, sim, encontros e beijos maravilhosos neste intervalo, alguns que ficarão cravados para sempre em minha memória. Mas algo em mim dizia que eu não mais sentiria aquela falta de fôlego, aquela que se instala não por falta de oxigênio, mas por sobrecarga da pele. Pois isto estava apenas escondido.
Adolescência reencontrada? Não, não chega a tanto. Até porque, experiência adquirida serve como âncora. Mas, se por um lado esta âncora te trava ao chão, esta mesma fundação te fornece perspectiva. Que bom ter o corpo preso ao espaço e a mente livre ao tempo.
Que bom também que o beijo é, além de tudo isso, um ponto de partida. Prelúdio, lembra? Pois é, só lembrei por causa dela...
quarta-feira, julho 18, 2007
Brazilian Welcome
Flight Attendant:
-- Ladies and gentlemen, welcome to Brazil. It is now 8:45 and the outside air temperature is a balmy 26 degrees Celsius. We would like to congratulate you on being so lucky, not to mention corageous. Not only did you make it all the way across our airspace without colliding with other airplanes, but you managed to land without skidding and hitting any buildings. We sincerely hope - and allow me to highlight the fact that hope is a luxury down here - that your flight back home has the same outcome. That is, of course, if your airplane ever takes off. Between delays and cancelations, we wish you a pleasant, however long, stay at our airports. Should you have any complaints regarding any of the problems that you will inevitably face, we advise you to not waste your time. Nobody is listening anyway... Once again, we extend you our warmest brazilian welcome!
Comissário de Bordo:
-- Senhoras e senhores, sejam bem-vindos ao Brasil. São 8:45 da manhã e a temperatura externa é de agradáveis 26 graus. Nós lhes parabenizamos por serem tão sortudos, sem falar corajosos. Não somente vocês conseguiram cruzar nosso espaço aéreo sem colidirem com outras aeronaves, mas também conseguiram aterrissar sem derrapagens nem choques contra prédios. Esperamos - e permitam-me dizer que esperança aqui é um luxo - que seu vôo de volta tenha o mesmo fim. Isto se seu avião decolar, é claro. Entre atrasos e cancelamentos, lhes desejamos uma ótima estada, sabe-se lá por quanto tempo, em nossos aeroportos. Caso tenham quaisquer reclamações quanto aos problemas pelos quais inevitavelmente passarão, aconselhamos que não percam seu tempo. Ninguém está prestando atenção mesmo... Mais uma vez, lhes damos as mais calorosas boas-vindas!
sábado, julho 14, 2007
sábado, junho 23, 2007
A Vida Em Zigue Zague
Vida..........
Se faz de magia..........
..........Magia se faz de imaginação
Imaginação se faz de liberdade..........
..........Liberdade se faz coragem
Coragem se faz de força..........
..........Força se faz de crença
Crença se faz de segurança..........
..........Segurança se faz de paz
Paz se faz de educação..........
..........Educação se faz de conhecimento
Conhecimento se faz de vontade..........
..........Vontade se faz de necessidade
Necessidade se faz de perseverança..........
..........Perseverança se faz de amor próprio
Amor próprio se faz de humildade..........
..........Humildade se faz de honestidade
Honestidade se faz de carinho..........
..........Carinho se faz de apreço
Apreço se faz de poder..........
..........Poder se faz de jovialidade
Jovialidade se faz de possibilidade..........
..........Possibilidade se faz de expansividade
Expansividade se faz de calma..........
..........Calma se faz de alegria
Alegria se faz de beleza..........
..........Beleza se faz de
..........Vida
Se faz de magia..........
..........Magia se faz de imaginação
Imaginação se faz de liberdade..........
..........Liberdade se faz coragem
Coragem se faz de força..........
..........Força se faz de crença
Crença se faz de segurança..........
..........Segurança se faz de paz
Paz se faz de educação..........
..........Educação se faz de conhecimento
Conhecimento se faz de vontade..........
..........Vontade se faz de necessidade
Necessidade se faz de perseverança..........
..........Perseverança se faz de amor próprio
Amor próprio se faz de humildade..........
..........Humildade se faz de honestidade
Honestidade se faz de carinho..........
..........Carinho se faz de apreço
Apreço se faz de poder..........
..........Poder se faz de jovialidade
Jovialidade se faz de possibilidade..........
..........Possibilidade se faz de expansividade
Expansividade se faz de calma..........
..........Calma se faz de alegria
Alegria se faz de beleza..........
..........Beleza se faz de
..........Vida
quinta-feira, junho 21, 2007
The Motorcycle Diaries
Reality Check I:
Today, I assisted in a physical therapy session of a 28 year-old man with a tragic story - one that hit home pretty hard. Coming around a corner on the highway, a sad excuse for a human being with an astronomical blood-alcohol level and big car failed to stay in his own lane and plowed into him at some 100 km/h. It would have been a bad accident had this patient been in a car as well. Not so lucky... He was on his Harley-Davidson 883 Sport motorcycle, doing his own 70 or 80 km/h.
The result? He had his right arm amputated on impact, severe nerve damage to his lower left leg (irreversible, in case you don't know) and spent a month in a coma. Today, I watched him struggling to tie his shoes with his remaining left hand and hobble out the door with a cane which will be his partner for life.
Reality Check II:
Riding my own motorcycle home tonight in heavy traffic, I came to a fork on the road. Making a soft right turn at the fork, going some 50 km/h and following a car in the middle lane, the left lane opened up completely. I proceded to accelerate and pull out to the left lane to pass him. At that exact moment, he decided he was on the wrong side of the fork and threw his vehicle to the left, only a couple of meters ahead of my front tire.
In a fraction of a second, I hit the brakes hard and nearly lost control, skidding both right and left with front and rear wheels. My motorcycle is big, bulky, not very maneuverable, and to have maintained it upright was, if I may say so, pretty impressive of me. Had I gone down, things would have certainly been ugly. The guy driving the car obviously did not see me and apologized profusely after the near collision, which, if it weren´t for my pounding heart and my trembling legs, would have made me forget that anything had even happened.
Mind you, the point here is not to illustrate what a good motorcyclist I am and how quick and accurate my reactions are. Quite the contrary: It doesn´t matter that I am (or my patient above was) a good, conscious motorcyclist with good reflexes.
What matters is - and the truth of this is quite a bit more drastic when you're sitting on a motorcycle - that life is, in essence, a one-ton weight hanging off a piece of string. And more often than not, someone else has the scissors.
Today, I assisted in a physical therapy session of a 28 year-old man with a tragic story - one that hit home pretty hard. Coming around a corner on the highway, a sad excuse for a human being with an astronomical blood-alcohol level and big car failed to stay in his own lane and plowed into him at some 100 km/h. It would have been a bad accident had this patient been in a car as well. Not so lucky... He was on his Harley-Davidson 883 Sport motorcycle, doing his own 70 or 80 km/h.
The result? He had his right arm amputated on impact, severe nerve damage to his lower left leg (irreversible, in case you don't know) and spent a month in a coma. Today, I watched him struggling to tie his shoes with his remaining left hand and hobble out the door with a cane which will be his partner for life.
Reality Check II:
Riding my own motorcycle home tonight in heavy traffic, I came to a fork on the road. Making a soft right turn at the fork, going some 50 km/h and following a car in the middle lane, the left lane opened up completely. I proceded to accelerate and pull out to the left lane to pass him. At that exact moment, he decided he was on the wrong side of the fork and threw his vehicle to the left, only a couple of meters ahead of my front tire.
In a fraction of a second, I hit the brakes hard and nearly lost control, skidding both right and left with front and rear wheels. My motorcycle is big, bulky, not very maneuverable, and to have maintained it upright was, if I may say so, pretty impressive of me. Had I gone down, things would have certainly been ugly. The guy driving the car obviously did not see me and apologized profusely after the near collision, which, if it weren´t for my pounding heart and my trembling legs, would have made me forget that anything had even happened.
Mind you, the point here is not to illustrate what a good motorcyclist I am and how quick and accurate my reactions are. Quite the contrary: It doesn´t matter that I am (or my patient above was) a good, conscious motorcyclist with good reflexes.
What matters is - and the truth of this is quite a bit more drastic when you're sitting on a motorcycle - that life is, in essence, a one-ton weight hanging off a piece of string. And more often than not, someone else has the scissors.
terça-feira, junho 19, 2007
Bodymusic
Sometime today, I will have to stop what it is I'm doing, go to a mirror in my house and verify that it is I who reflects back. Why? Because something rather strange occurred today:
I made the unlikely purchase of Madonna's "Confessions On A Dance Floor" album.
Before all you macho clowns start jeering me with your sly remarks about possibles variations in my sexual preferences, let me reaffirm my taste for women, and women only. Yes, as absurd as it may seem, 7 years into the 21st century, there are still those who might find fodder for their insecurity kicks in the mere purchase of a CD. But enough of me defending myself for crimes I don´t commit.
What makes my purchase strange is that one or fifteen years ago, it would have never happened. Madonna has been a constant in the Top 40 for the past two decades, which, in itself, would be more than enough reason for me to cringe. Mind you that I recognize Madonna's "chameleonic" talents and that she is unquestionably a artist who deserves the utmost respect, love her or hate her. But Top 40 isn´t my thing, never has been. I'm a classic rock junkie with a recent tendency for electronic sounds. This recent tendency is where "Confessions..." falls in.
I have learned, as you may or may not have seen from my previous posts, to value new and different aspects of music. Whereas before, music had to reach me at both mental and physical levels, these days I'm equally satisfied when it drives me to a heavy night of shaking my bones.
"Bodymusic", I call it.
Not that I have forgotten or laid aside my previous tastes in music - quite the contrary. Instead or repainting my horizons, I have merely expanded the canvas to fit new colors. This, by the way, is a very cool feeling. I needed the change of scenery...
I've said it once and I'll say it again: Almost all music deserves a chance (almost = everyone has their limit and I'm no different). So, Madonna got her chance with me. And here I am, typing and bouncing to the sound of "I Love New York".
I made the unlikely purchase of Madonna's "Confessions On A Dance Floor" album.
Before all you macho clowns start jeering me with your sly remarks about possibles variations in my sexual preferences, let me reaffirm my taste for women, and women only. Yes, as absurd as it may seem, 7 years into the 21st century, there are still those who might find fodder for their insecurity kicks in the mere purchase of a CD. But enough of me defending myself for crimes I don´t commit.
What makes my purchase strange is that one or fifteen years ago, it would have never happened. Madonna has been a constant in the Top 40 for the past two decades, which, in itself, would be more than enough reason for me to cringe. Mind you that I recognize Madonna's "chameleonic" talents and that she is unquestionably a artist who deserves the utmost respect, love her or hate her. But Top 40 isn´t my thing, never has been. I'm a classic rock junkie with a recent tendency for electronic sounds. This recent tendency is where "Confessions..." falls in.
I have learned, as you may or may not have seen from my previous posts, to value new and different aspects of music. Whereas before, music had to reach me at both mental and physical levels, these days I'm equally satisfied when it drives me to a heavy night of shaking my bones.
"Bodymusic", I call it.
Not that I have forgotten or laid aside my previous tastes in music - quite the contrary. Instead or repainting my horizons, I have merely expanded the canvas to fit new colors. This, by the way, is a very cool feeling. I needed the change of scenery...
I've said it once and I'll say it again: Almost all music deserves a chance (almost = everyone has their limit and I'm no different). So, Madonna got her chance with me. And here I am, typing and bouncing to the sound of "I Love New York".
quinta-feira, junho 14, 2007
Quote of the Month
"God made alcohol as a social lubricant... To make men brave and to make women loose"
quarta-feira, junho 13, 2007
Dia dos Bitolados
O dia 12 de Junho comemora, anualmente, o "acefalismo" de namorados e namoradas pelos quatro cantos deste imenso Brasil. É como se batesse uma palermice geral e avassaladora na população e, subitamente, milhões e milhões de homens e mulheres lotam restaurantes e moteis como se nestes teriam as últimas refeições e relações de suas vidas.
Estou falando, é claro, do DIA DOS NAMORADOS, ou como eu mesmo melhor defini, DIA DOS BITOLADOS. Por quê este mal humor? Bem, vamos por partes:
Seria uma maravilha se a população percebesse esta data pelo que ela realmente é. Não são os namorados que comemoram. É o comércio que comemora! De repente, há uma invasão de lojas, restaurantes e moteis, e desanda a chover dinheiro. Ou seja, para os donos dos estabelecimentos que de alguma forma lucram com tudo isso, não é dia dos namorados - É NATAL!
Além disso, tamanha é a loucura que permeia os coraçõezinhos apaixonados que estes são capazes de, depois de enfrentar longas esperas para jantar, entrar numa fila descomunal de carros para esperar que outros coraçõezinhos apaixonados terminem de transar num quarto de motel para, em seguida, tomar seus lugares. É uma "linha de montagem de sexo"! Convenhamos que é uma cena positivamente esdrúxula, não?
O resultado disso tudo é de uma cafonice ímpar! Sim, é CAFONA! Cafona por ser artificial, por ser baseado em algo que não nasce da vontade e sim da obrigação. Perde-se, quase por completo, o sentido de romantismo. A data do ano que deveria ser a mais romântica é tudo menos.
É também anti-higiênico. Ou você realmente acredita que as camareiras dos moteis conseguem acompanhar o rítmo frenético de tantos acéfalos? Reconheço que não é uma cena lá muito bonita de se imaginar, mas recuso-me a acreditar que diante do tsunami sexual que invade os moteis, estas sejam capazes de realizar suas funções satisfatoriamente.
Não seria melhor se cada casal escolhesse por conta própria uma data qualquer, diferente do aniversário de namoro, para comemorar seu "dia dos namorados"? Ou ainda melhor, se numa quarta feira perdida um dos dois decidisse, sem aviso prévio, que faria daquela quarta feira o dia dos namorados deles? Isto, sim, seria romântico. Isto, sim, seria merecedor do título de "dia dos namorados".
Estou falando, é claro, do DIA DOS NAMORADOS, ou como eu mesmo melhor defini, DIA DOS BITOLADOS. Por quê este mal humor? Bem, vamos por partes:
Seria uma maravilha se a população percebesse esta data pelo que ela realmente é. Não são os namorados que comemoram. É o comércio que comemora! De repente, há uma invasão de lojas, restaurantes e moteis, e desanda a chover dinheiro. Ou seja, para os donos dos estabelecimentos que de alguma forma lucram com tudo isso, não é dia dos namorados - É NATAL!
Além disso, tamanha é a loucura que permeia os coraçõezinhos apaixonados que estes são capazes de, depois de enfrentar longas esperas para jantar, entrar numa fila descomunal de carros para esperar que outros coraçõezinhos apaixonados terminem de transar num quarto de motel para, em seguida, tomar seus lugares. É uma "linha de montagem de sexo"! Convenhamos que é uma cena positivamente esdrúxula, não?
O resultado disso tudo é de uma cafonice ímpar! Sim, é CAFONA! Cafona por ser artificial, por ser baseado em algo que não nasce da vontade e sim da obrigação. Perde-se, quase por completo, o sentido de romantismo. A data do ano que deveria ser a mais romântica é tudo menos.
É também anti-higiênico. Ou você realmente acredita que as camareiras dos moteis conseguem acompanhar o rítmo frenético de tantos acéfalos? Reconheço que não é uma cena lá muito bonita de se imaginar, mas recuso-me a acreditar que diante do tsunami sexual que invade os moteis, estas sejam capazes de realizar suas funções satisfatoriamente.
Não seria melhor se cada casal escolhesse por conta própria uma data qualquer, diferente do aniversário de namoro, para comemorar seu "dia dos namorados"? Ou ainda melhor, se numa quarta feira perdida um dos dois decidisse, sem aviso prévio, que faria daquela quarta feira o dia dos namorados deles? Isto, sim, seria romântico. Isto, sim, seria merecedor do título de "dia dos namorados".
domingo, maio 27, 2007
Vôo 1.5
Essa eu escrevo para minha própria recordação e por ter sido uma experiência merecedora de postagem.
Sábado lindíssimo da cidade do Rio de Janeiro, ensolarado, temperatura perfeita. Montei na moto e FUI, iPod no ouvido, óculos escuros e capacete.
Alguns kilômetros de orla depois, já na reserva do Recreio dos Bandeirantes, estava relaxado, curtindo a incomparável paisagem carioca, aos 60 km/h e no meio de "Bad Love" do Eric Clapton quando percebi algo acima de mim e à esquerda.
Mais ou menos sobre a areia da praia da reserva, voava, aparentemente sem o menor esforço, um imponente gavião. Lá se manteve por uns bons 2 km, eventualmente cruzando por cima de mim para meu lado direito e voltando.
Eu gostaria de pensar que me acompanhava também. Mas não importa.
Por 2 minutos, éramos os dois voando.
Sábado lindíssimo da cidade do Rio de Janeiro, ensolarado, temperatura perfeita. Montei na moto e FUI, iPod no ouvido, óculos escuros e capacete.
Alguns kilômetros de orla depois, já na reserva do Recreio dos Bandeirantes, estava relaxado, curtindo a incomparável paisagem carioca, aos 60 km/h e no meio de "Bad Love" do Eric Clapton quando percebi algo acima de mim e à esquerda.
Mais ou menos sobre a areia da praia da reserva, voava, aparentemente sem o menor esforço, um imponente gavião. Lá se manteve por uns bons 2 km, eventualmente cruzando por cima de mim para meu lado direito e voltando.
Eu gostaria de pensar que me acompanhava também. Mas não importa.
Por 2 minutos, éramos os dois voando.
sexta-feira, maio 25, 2007
terça-feira, maio 22, 2007
Vôo No. 1
Above the planet on a wing and a prayer,
My grubby halo, a vapour trail in the empty air,
Across the clouds I see my shadow fly
Out of the corner of my watering eye
A dream unthreatened by the morning light
Could blow this soul right through the roof of the night
Pink Floyd
22 de maio de 2007 - The sky is NOT the limit.
22 de maio de 2007 - The sky is NOT the limit.
quarta-feira, abril 11, 2007
Dicionário Valioso!
Sempre escrevo meus textos com um dicionário ao meu lado, ou então consultando a internet. Tanto futuquei que acabei dando de cara com esse. Achei bom demais pra não reproduzir aqui...
AVISO AO LEITOR: O dicionário é... hmmm... digamos... criativo!
AMOR
Enfermidade temporária que se cura com o casamento. Palavra de quatro letras, duas vogais e dois idiotas.
DANÇAR
É a frustração vertical de um desejo horizontal.
CÉREBRO
Órgão que serve para que pensemos que pensamos.
ESCOTEIROS
40 crianças vestidas de idiota, comandadas por um idiota vestido de criança.
DOR DE CABEÇA
Anticonceptivo mais usado pela mulher destes tempos.
VIRGEM
Menina de 9 anos, muito feia, que corre mais que o primo.
EXAME ORAL
Prova para conseguir um estágio na Casa Branca.
LÍNGUA
Órgão sexual que os antigos usavam para falar.
UROLOGISTA
Especialista que vê o seu pênis com desprezo, o pega com nojo e lhe cobra como se o houvesse chupado.
CONFIANÇA
Via livre que se dá a uma pessoa para que cometa uma série de abusos.
DIPLOMACIA
Arte de dizer “lindo cachorro”, até encontrar uma pedra para atirar nele.
FÁCIL
Diz-se da mulher que tem a moral sexual de um homem.
GINECOLOGISTA
Especialista que trabalha no lugar onde outros se divertem.
HERÓI
Indivíduo que, diferentemente do resto, não pôde sair correndo.
HOMEM
Ser masculino que durante seus primeiros nove meses de vida quer sair de um lugar em que tenta entrar pelo resto de sua vida.
INDIFERENÇA
Atitude que uma mulher adota perante um homem que não lhe interessa, que é interpretada pelo homem como se estivesse “se fazendo de difícil”.
INTELECTUAL
Indivíduo capaz de pensar por mais de duas horas em algo que não seja sexo.
MODÉSTIA
Reconhecer que não se é perfeito, mas sem dizê-lo a ninguém.
NINFOMANÍACA
Termo com o qual um homem define uma mulher que deseja fazer sexo mais vezes que ele.
TRABALHO EM EQUIPE
Possibilidade de colocar a culpa nos outros.
AVISO AO LEITOR: O dicionário é... hmmm... digamos... criativo!
AMOR
Enfermidade temporária que se cura com o casamento. Palavra de quatro letras, duas vogais e dois idiotas.
DANÇAR
É a frustração vertical de um desejo horizontal.
CÉREBRO
Órgão que serve para que pensemos que pensamos.
ESCOTEIROS
40 crianças vestidas de idiota, comandadas por um idiota vestido de criança.
DOR DE CABEÇA
Anticonceptivo mais usado pela mulher destes tempos.
VIRGEM
Menina de 9 anos, muito feia, que corre mais que o primo.
EXAME ORAL
Prova para conseguir um estágio na Casa Branca.
LÍNGUA
Órgão sexual que os antigos usavam para falar.
UROLOGISTA
Especialista que vê o seu pênis com desprezo, o pega com nojo e lhe cobra como se o houvesse chupado.
CONFIANÇA
Via livre que se dá a uma pessoa para que cometa uma série de abusos.
DIPLOMACIA
Arte de dizer “lindo cachorro”, até encontrar uma pedra para atirar nele.
FÁCIL
Diz-se da mulher que tem a moral sexual de um homem.
GINECOLOGISTA
Especialista que trabalha no lugar onde outros se divertem.
HERÓI
Indivíduo que, diferentemente do resto, não pôde sair correndo.
HOMEM
Ser masculino que durante seus primeiros nove meses de vida quer sair de um lugar em que tenta entrar pelo resto de sua vida.
INDIFERENÇA
Atitude que uma mulher adota perante um homem que não lhe interessa, que é interpretada pelo homem como se estivesse “se fazendo de difícil”.
INTELECTUAL
Indivíduo capaz de pensar por mais de duas horas em algo que não seja sexo.
MODÉSTIA
Reconhecer que não se é perfeito, mas sem dizê-lo a ninguém.
NINFOMANÍACA
Termo com o qual um homem define uma mulher que deseja fazer sexo mais vezes que ele.
TRABALHO EM EQUIPE
Possibilidade de colocar a culpa nos outros.
Mercúrio
Sentei-me para almoçar num restaurante agora há pouco e, enquanto comia, escutava as músicas que ecoavam de uma caixa de som logo acima de mim. Não demorou muito e começou a tocar "One Year Of Love" do conjunto britânico Queen. Sozinho, sem ter com quem conversar e sem qualquer leitura para me distrair, "desliguei" em minha mente o barulho que permeava o restaurante para concentrar-me na música. Já havia escutado "One Year" um monte de vezes, tenho um CD do Queen com esta faixa, mas sendo que o grupo nunca figurou entre os meus favoritos (gosto, escuto, mas não amo), jamais dei muita atenção. Desta vez, dediquei aqueles cinco minutos inteiramente à voz de Freddie Mercury.
A frase que segue no próximo parágrafo eu já disse abertamente uma centena de vezes. Hoje, porém, senti a necessidade de colocá-la por escrito, tanto para posteridade e para cobrança (caso interesse ao leitor debater o assunto) quanto para homenagear o líder do Queen. Lá vai:
Com a morte de Freddie Mercury em 1991, o mundo perdeu o maior cantor de rock, o maior showman que já existiu.
Quem canta, seja no chuveiro ou no Carnegie Hall em Nova York, sabe. A capacidade das cordas vocais de Mercury era simplesmente assombrosa. Com uma afinação que beirava "irritante" de tão precisa, com um alcance que englobava e excedia as escalas de invejosos barítonos (eu) e tenores e com um talento formidável para catalizar ambas as características em perfeição vocal, Mercury mesclava seu dom com uma presença de palco singular e inigualável. Lá, ele era um verdadeiro maremoto de energia, incansável e contagioso.
Talvez ele tenha sido o único ser humano a chegar próximo (seria demais se eu dissesse atingir?) da totalidade artística para um cantor de rock. Alguns até tinham a bossa, alguns até tinham o talento, alguns até tinham a voz, mas ninguém combinava tudo isso com suficiência para fazer frente à genialidade de Freddy Mercury. Por sinal, se existe uma coisa que raros "branquelos" possuem, é o chamado soul. E Mercury tinha o suficiente para emprestar até mesmo aos negros, mestres absolutos no assunto. De quebra, o cara compunha como poucos.
Quando sucumbiu à AIDS no dia 24 de Novembro de 1991, Freddie Mercury entrou para a triste categoria de gênios que nos deixaram no auge (Cazuza, Renato Russo, Bob Marley, John Lennon, entre outros), muito antes da hora. Fascina o fato de ser um posto ocupado de forma "agridoce". A morte, prematura, significa para Freddie a herança do título de "mito". Eterno.
terça-feira, março 20, 2007
Rachel McAdams
I maybe should have gone ahead and said this when I first thought it, a little over two years ago. Now it will seem like I'm forecasting yesterday's weather, but nevertheless, it must be said.
Take a good look and make sure to remember this face and this name. One or the other, or most likely both, will surely settle confortably into the household's Hollywood-star-vocabulary list.
And I'm way ahead of all of you. In fact, I got a head-start (ok, along with half of huMANity) with 2004's "The Notebook", starring Ryan Gosling (now becoming household material as well) and a hypnotic and phenomenally talented Rachel McAdams.
A red-head in "Notebook" - and a gorgeous one at that - Rachel went jet-black, along with those feline-yet-still-girl-next-door green eyes of hers in the excellent "Wedding Crashers" of Owen Wilson and Vince Vaugh (their best in my book, by the way). And I, once hypnotized, am now in the middle of a blurry mess, gathering my thoughts as I attempt to write this, shellshocked by the black and greens she was sporting and the gold and green starring rather mischievously at me.
I won´t be so bold as to label this a "change of guard" in terms of the new generation of leading ladies which are slowly but surely infiltrating their way into Hollywood, but I don´t hesitate in saying that the Meryls and Julias and Jodies have some serioulsly stiff competition coming their way.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Galactic Beauty
Beauty and possibility, perspective and incredulity, and mind-boggling numerics are what populate this photograph. It was taken by the Hubble Telescope on august 4th, 2005 and, believe it or not, it covers an area of sky smaller than one-quarter of a full moon.
The colorful shapes - each and every single disc, sphere, blur or dot - are not simply stars, but entire galaxies, each containing hundreds of billions of stars! The larger, more defined discs or spheres are galaxies located "nearby", a few million light years away, as opposed to a few billion light years for the smaller, much more distant objects. The only exceptions are six (my count) bright objects which seem be under crosshairs. These are stars of our own galaxy. As Hubble took the picture, looking out through the arms of our own disc-shaped Milky Way, these six intruders got in the way.
The colorful shapes - each and every single disc, sphere, blur or dot - are not simply stars, but entire galaxies, each containing hundreds of billions of stars! The larger, more defined discs or spheres are galaxies located "nearby", a few million light years away, as opposed to a few billion light years for the smaller, much more distant objects. The only exceptions are six (my count) bright objects which seem be under crosshairs. These are stars of our own galaxy. As Hubble took the picture, looking out through the arms of our own disc-shaped Milky Way, these six intruders got in the way.
Here´s another fascinating fact: Take for example, the ghostly, white, saucer-shaped galaxy at the bottom left (or any galaxy in the picture, for that matter); say it is located 9 million light years away. If what we see is light, and if that light took 9 million years to reach the Hubble lens, then this is an image of how that galaxy looked 9 million years ago! It has changed since then, no doubt, as have all others. In essence, this is a photograph of the past.
I find it curious that most individuals will take a look at this image and blurt out an empty "beautiful", or "nice" or maybe even a "wow". For me, the magnitude and awe of such beauty and its implications are truly hypnotic.
I find it curious that most individuals will take a look at this image and blurt out an empty "beautiful", or "nice" or maybe even a "wow". For me, the magnitude and awe of such beauty and its implications are truly hypnotic.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Cativeiro II
Ainda sobre a morte grotesca do menino João Hélio na semana passada...
O presidente Lula e a ministra do STF Ellen Gracie têm respondido ao clamor pela redução da maioridade penal com a afirmação de que atitudes drásticas não devem ser tomadas em momentos de comoção.
Isso me espanta.
Aparentemente, SÓ ELES não perceberam que a morte de João não é um mero "soluço" da criminalidade no Brasil e que a reação indignada da sociedade não é um pico hipertenso de pessoas normalmente tranquilas. É, muito pelo contrário, um dos vários gritos de desespero de quem vive TODOS OS DIAS uma comoção calada e triste, sob a batuta cruel de criminosos que decidem a vida ou a morte de indivíduos e de famílias inteiras (seja puxando um gatilho, ateando fogo a um veículo cheio de gente, ou arrastando uma criança por sete kilômetros) com critérios semelhantes àqueles usados na escolha do sabor de um sorvete.
Chocolate ou baunilha? Vive ou morre?
Não bastasse isso, nossa ministra soltou a seguinte pérola ontem:
- (Havia) apenas um menor envolvido num grupo maior de pessoas suspeitas. Direcionar tudo em relação aos menores me parece uma atitude persecutória em relação à nossa infância, que merece educação, oportunidades de crescimento, de emprego, de formação profissional, para que não caia no mundo do crime.
Não preciso nem dizer que concordo plenamente com a segunda parte de sua afirmação. Tem toda a razão, nossos jovens merecem isso mesmo. Mas pelo amor de Deus, em que país essa mulher viveu nos últimos anos?! Quantas vezes são divulgados os nomes de criminosos através de iniciais?? E., D., P., R., e assim por diante, indicando que são "de menor"...
Este é o típico comentário imbecil de quem parece ver o Brasil através de um livro de direito (obviamente inadequado para a realidade), e mais ainda, por cima dos ombros de uma legião de seguranças.
O presidente Lula e a ministra do STF Ellen Gracie têm respondido ao clamor pela redução da maioridade penal com a afirmação de que atitudes drásticas não devem ser tomadas em momentos de comoção.
Isso me espanta.
Aparentemente, SÓ ELES não perceberam que a morte de João não é um mero "soluço" da criminalidade no Brasil e que a reação indignada da sociedade não é um pico hipertenso de pessoas normalmente tranquilas. É, muito pelo contrário, um dos vários gritos de desespero de quem vive TODOS OS DIAS uma comoção calada e triste, sob a batuta cruel de criminosos que decidem a vida ou a morte de indivíduos e de famílias inteiras (seja puxando um gatilho, ateando fogo a um veículo cheio de gente, ou arrastando uma criança por sete kilômetros) com critérios semelhantes àqueles usados na escolha do sabor de um sorvete.
Chocolate ou baunilha? Vive ou morre?
Não bastasse isso, nossa ministra soltou a seguinte pérola ontem:
- (Havia) apenas um menor envolvido num grupo maior de pessoas suspeitas. Direcionar tudo em relação aos menores me parece uma atitude persecutória em relação à nossa infância, que merece educação, oportunidades de crescimento, de emprego, de formação profissional, para que não caia no mundo do crime.
Não preciso nem dizer que concordo plenamente com a segunda parte de sua afirmação. Tem toda a razão, nossos jovens merecem isso mesmo. Mas pelo amor de Deus, em que país essa mulher viveu nos últimos anos?! Quantas vezes são divulgados os nomes de criminosos através de iniciais?? E., D., P., R., e assim por diante, indicando que são "de menor"...
Este é o típico comentário imbecil de quem parece ver o Brasil através de um livro de direito (obviamente inadequado para a realidade), e mais ainda, por cima dos ombros de uma legião de seguranças.
sábado, fevereiro 10, 2007
Cativeiro
Cansei deste cativeiro espiritual.
Nunca um acontecimento em minha cidade natal me afetou tanto. Passei o dia sofrendo espasmos grotescos de uma imaginação fértil, sobre o que aquele pobre menino deve ter passado até finalmente sucumbir às suas lesões e ao que deve ter restado de seu corpo infantil lacerado e quebrado, humilhado e chocante. Penso também na família de Joãozinho, que certamente viverá um eterno naufrágio de tristeza. Estou realmente tomado de sentimento. Meu Deus...
Há um outro espasmo grotesco de minha imaginação fértil, mas este me proporciona verdadeiro prazer. Admito que é um prazer agridoce, pois embora me satisfaça, não me orgulha.
Quero morte.
O que há de se fazer com esses organismos (humanos não são, não os classificarei na mesma ESPÉCIE que eu) que infligiram tal horror na vida de tanta gente?
Acredito que falo por boa parte da população brasileira, e certamente a maioria dos cariocas, quando afirmo que esses elementos têm que morrer. Alguns dirão que isso não resolverá o problema da violência no Brasil e que não trará de volta o João. A resposta que lhes dou é essa:
Não quero, com esta atitude, resolver problemas que assolam a nação nem ressuscitar crianças. O que quero é a exterminação impiedosa dessa gente, tendo como simples objetivo a ausência perpétua delas na sociedade em que vivo. Não quero ter que sustentá-las, não quero ter que reeducá-las, não quero ter que reinserí-las na sociedade, NÃO QUERO COMPARTILHAR OXIGÊNIO COM ELAS.
E se me pergutassem o método, parto imediatamente para uma selvageria semelhante àquela que eles instauraram: Linchamento em praça pública. Que eles sofram a ira e a violência de uma massa ensandecida, catártica em sua ação terrível.
Se você discorda de mim, não se preocupe em tentar expor as falhas de meus métodos e pensamentos. Eu mesmo as reconheço. Saiba que não me orgulho de pensar desta forma nem queria que a situação atual me levasse a tal. Mas diante do que se passa na cidade do Rio de Janeiro e no Brasil, diante do descaso, da hipocrisia, da corrupção e da falsidade de nossos "governantes" (sim, entre aspas mesmo), anseio por qualquer tipo de decisão drástica que, no mínimo, faça com que eles sintam o medo que nós sentimos.
Nunca o preto predominante neste blog serviu tão bem.
Luto.
Nunca um acontecimento em minha cidade natal me afetou tanto. Passei o dia sofrendo espasmos grotescos de uma imaginação fértil, sobre o que aquele pobre menino deve ter passado até finalmente sucumbir às suas lesões e ao que deve ter restado de seu corpo infantil lacerado e quebrado, humilhado e chocante. Penso também na família de Joãozinho, que certamente viverá um eterno naufrágio de tristeza. Estou realmente tomado de sentimento. Meu Deus...
Há um outro espasmo grotesco de minha imaginação fértil, mas este me proporciona verdadeiro prazer. Admito que é um prazer agridoce, pois embora me satisfaça, não me orgulha.
Quero morte.
O que há de se fazer com esses organismos (humanos não são, não os classificarei na mesma ESPÉCIE que eu) que infligiram tal horror na vida de tanta gente?
Acredito que falo por boa parte da população brasileira, e certamente a maioria dos cariocas, quando afirmo que esses elementos têm que morrer. Alguns dirão que isso não resolverá o problema da violência no Brasil e que não trará de volta o João. A resposta que lhes dou é essa:
Não quero, com esta atitude, resolver problemas que assolam a nação nem ressuscitar crianças. O que quero é a exterminação impiedosa dessa gente, tendo como simples objetivo a ausência perpétua delas na sociedade em que vivo. Não quero ter que sustentá-las, não quero ter que reeducá-las, não quero ter que reinserí-las na sociedade, NÃO QUERO COMPARTILHAR OXIGÊNIO COM ELAS.
E se me pergutassem o método, parto imediatamente para uma selvageria semelhante àquela que eles instauraram: Linchamento em praça pública. Que eles sofram a ira e a violência de uma massa ensandecida, catártica em sua ação terrível.
Se você discorda de mim, não se preocupe em tentar expor as falhas de meus métodos e pensamentos. Eu mesmo as reconheço. Saiba que não me orgulho de pensar desta forma nem queria que a situação atual me levasse a tal. Mas diante do que se passa na cidade do Rio de Janeiro e no Brasil, diante do descaso, da hipocrisia, da corrupção e da falsidade de nossos "governantes" (sim, entre aspas mesmo), anseio por qualquer tipo de decisão drástica que, no mínimo, faça com que eles sintam o medo que nós sentimos.
Nunca o preto predominante neste blog serviu tão bem.
Luto.
terça-feira, janeiro 23, 2007
Doors
sábado, janeiro 20, 2007
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Magnífica
Buenos Aires é a obra arquitetônica para os sentidos --
Entre parques, gente, carne, futebol, cor, rios, pobreza, tradição, bom gosto, vinho, taxistas, vento, Diego Armando Maradona, museus, simpatia, tango, cafés, modernidade, arte, El Caminito, amizades, proximidade, portenhas, pianos, beijos, carros velhos, Havanna, família, castelhano, sol, turistas, lágrimas, humor, cemitérios, La Bombonera, "suerte", pesos, pombos, antiguidades, Carlos Gardel, fotografia, meu pai, educação, Freddo, sanfonas, igrejas, garçons, compras, herança européia, Boca x River... paixão, beleza, orgulho e respeito...
-- uma aula de civilidade, um banho de cultura, um amor incondicional.
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Planeta Amarelo
Os astronautas que já viram a Terra do espaço constataram que nosso planeta é realmente azul. Houve um dia, porém, em que ele foi amarelo. E não fosse um capricho do destino, possivelmente ainda o seria.
Iniciei ontem a leitura de um livro que pode mudar a concepção da história do homem, trazendo consigo implicações extraordinárias e potencialmente bastante controversas. A improvável aceitação (cinco séculos de crença não são facilmente ignorados) dos fatos trazidos à tona pelo livro "1421: O Ano Em Que A China Descobriu O Mundo", do autor britânico Gavin Menzies, perece diante das evidências. De acordo com Menzies, foi a China a primeira potência a colocar os pés nas Américas e não as já conhecidas forças européias do séculos XV e XVI.
Mais impressionante, isto foi feito 70 anos antes e numa escala espantosa em comparação aos Portugueses, Espanhois, Franceses, Ingleses e Holandeses. Não bastasse, descobriram a Antártida, chegaram à Austrália 350 anos antes de Cook e circumnavegaram a Terra um século antes de Magalhães! Tudo realizado, não em três míseros "botes" de quinze metros de comprimento, a exemplo de Nina, Pinta e Santa Maria, mas centenas de colossais juncos de cento e cinquenta metros. Isto sem falar no resto da frota chinesa, entre navios militares e de carga, que de longe ultrapassariam em tamanho e número as frotas da grande maioria das nações modernas.
A China medieval era o real lar do conhecimento. Pioneiros e peritos em vários campos científicos (com destaque para a astronomia - solucionaram o enigma da longitude 300 anos antes dos europeus), a China revolucionou, sob os ensinamentos filosóficos de Confúcio, a maneira de pensar do ser humano. E não apenas nas ciências, mas também nas artes e na literatura, entre outros. Numa época em que o Rei Henrique V possuía em seu acervo seis livros manuscritos (três desses emprestados por um convento de freiras), a biblioteca da recém inaugurada Cidade Proibida do Imperador Zhu Di compreendia uma enciclopédia de 4.000 volumes.
São este e outros fatos igualmente assombrosos contidos no livro que levam o leitor a imaginar um mundo dominado pela China. Não fosse a política da China de não colonizar, mas apenas "seguir até os confins da Terra para recolher tributos dos bárbaros de além-mar", e também as circunstâncias acerca dos eventos que se desenrolaram no império chinês nesta mesma época, um planeta amarelo seria muito possível, para não dizer provável.
Daí a revolucionar o conceito, hoje praticamente incontestável, de que foi Cristóvam Colombo que descobriu o novo mundo, é realmente um grande passo. Contudo, Gavin Menzies expõe em seu livro a teoria de que esta exploração européia, iniciada em 1492, foi realizada com base em mapas já existentes (e, pelo que parece, extremamente precisos) na época.
Seria a exploração européia mero plágio? Seriam os chineses os verdadeiros desbravadores dos desconhecidos extremos da Terra?
segunda-feira, janeiro 01, 2007
Curious Fact
Here´s a cool little fact for you:
Have you ever heard of twins being born in different years?? Well, it happened here in Brazil. While we were all partying, celebrating the arrival of 2007, one poor woman spent the night in labor. She had her two healthy babies without any complications, but in a very curious manner.
The first was born at 11:59 PM on Dec. 31st of 2006, the second at 12:01 on Jan. 1st, 2007.
Happy New Year!
Have you ever heard of twins being born in different years?? Well, it happened here in Brazil. While we were all partying, celebrating the arrival of 2007, one poor woman spent the night in labor. She had her two healthy babies without any complications, but in a very curious manner.
The first was born at 11:59 PM on Dec. 31st of 2006, the second at 12:01 on Jan. 1st, 2007.
Happy New Year!
Assinar:
Postagens (Atom)