quarta-feira, abril 11, 2007

Dicionário Valioso!

Sempre escrevo meus textos com um dicionário ao meu lado, ou então consultando a internet. Tanto futuquei que acabei dando de cara com esse. Achei bom demais pra não reproduzir aqui...

AVISO AO LEITOR: O dicionário é... hmmm... digamos... criativo!


AMOR
Enfermidade temporária que se cura com o casamento. Palavra de quatro letras, duas vogais e dois idiotas.

DANÇAR
É a frustração vertical de um desejo horizontal.

CÉREBRO
Órgão que serve para que pensemos que pensamos.

ESCOTEIROS
40 crianças vestidas de idiota, comandadas por um idiota vestido de criança.

DOR DE CABEÇA
Anticonceptivo mais usado pela mulher destes tempos.

VIRGEM
Menina de 9 anos, muito feia, que corre mais que o primo.

EXAME ORAL
Prova para conseguir um estágio na Casa Branca.

LÍNGUA
Órgão sexual que os antigos usavam para falar.

UROLOGISTA
Especialista que vê o seu pênis com desprezo, o pega com nojo e lhe cobra como se o houvesse chupado.

CONFIANÇA
Via livre que se dá a uma pessoa para que cometa uma série de abusos.

DIPLOMACIA
Arte de dizer “lindo cachorro”, até encontrar uma pedra para atirar nele.

FÁCIL
Diz-se da mulher que tem a moral sexual de um homem.

GINECOLOGISTA
Especialista que trabalha no lugar onde outros se divertem.

HERÓI
Indivíduo que, diferentemente do resto, não pôde sair correndo.

HOMEM
Ser masculino que durante seus primeiros nove meses de vida quer sair de um lugar em que tenta entrar pelo resto de sua vida.

INDIFERENÇA
Atitude que uma mulher adota perante um homem que não lhe interessa, que é interpretada pelo homem como se estivesse “se fazendo de difícil”.

INTELECTUAL
Indivíduo capaz de pensar por mais de duas horas em algo que não seja sexo.

MODÉSTIA
Reconhecer que não se é perfeito, mas sem dizê-lo a ninguém.

NINFOMANÍACA
Termo com o qual um homem define uma mulher que deseja fazer sexo mais vezes que ele.

TRABALHO EM EQUIPE
Possibilidade de colocar a culpa nos outros.

Mercúrio


Sentei-me para almoçar num restaurante agora há pouco e, enquanto comia, escutava as músicas que ecoavam de uma caixa de som logo acima de mim. Não demorou muito e começou a tocar "One Year Of Love" do conjunto britânico Queen. Sozinho, sem ter com quem conversar e sem qualquer leitura para me distrair, "desliguei" em minha mente o barulho que permeava o restaurante para concentrar-me na música. Já havia escutado "One Year" um monte de vezes, tenho um CD do Queen com esta faixa, mas sendo que o grupo nunca figurou entre os meus favoritos (gosto, escuto, mas não amo), jamais dei muita atenção. Desta vez, dediquei aqueles cinco minutos inteiramente à voz de Freddie Mercury.


A frase que segue no próximo parágrafo eu já disse abertamente uma centena de vezes. Hoje, porém, senti a necessidade de colocá-la por escrito, tanto para posteridade e para cobrança (caso interesse ao leitor debater o assunto) quanto para homenagear o líder do Queen. Lá vai:


Com a morte de Freddie Mercury em 1991, o mundo perdeu o maior cantor de rock, o maior showman que já existiu.


Quem canta, seja no chuveiro ou no Carnegie Hall em Nova York, sabe. A capacidade das cordas vocais de Mercury era simplesmente assombrosa. Com uma afinação que beirava "irritante" de tão precisa, com um alcance que englobava e excedia as escalas de invejosos barítonos (eu) e tenores e com um talento formidável para catalizar ambas as características em perfeição vocal, Mercury mesclava seu dom com uma presença de palco singular e inigualável. Lá, ele era um verdadeiro maremoto de energia, incansável e contagioso.


Talvez ele tenha sido o único ser humano a chegar próximo (seria demais se eu dissesse atingir?) da totalidade artística para um cantor de rock. Alguns até tinham a bossa, alguns até tinham o talento, alguns até tinham a voz, mas ninguém combinava tudo isso com suficiência para fazer frente à genialidade de Freddy Mercury. Por sinal, se existe uma coisa que raros "branquelos" possuem, é o chamado soul. E Mercury tinha o suficiente para emprestar até mesmo aos negros, mestres absolutos no assunto. De quebra, o cara compunha como poucos.


Quando sucumbiu à AIDS no dia 24 de Novembro de 1991, Freddie Mercury entrou para a triste categoria de gênios que nos deixaram no auge (Cazuza, Renato Russo, Bob Marley, John Lennon, entre outros), muito antes da hora. Fascina o fato de ser um posto ocupado de forma "agridoce". A morte, prematura, significa para Freddie a herança do título de "mito". Eterno.