segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Galactic Beauty


Beauty and possibility, perspective and incredulity, and mind-boggling numerics are what populate this photograph. It was taken by the Hubble Telescope on august 4th, 2005 and, believe it or not, it covers an area of sky smaller than one-quarter of a full moon.

The colorful shapes - each and every single disc, sphere, blur or dot - are not simply stars, but entire galaxies, each containing hundreds of billions of stars! The larger, more defined discs or spheres are galaxies located "nearby", a few million light years away, as opposed to a few billion light years for the smaller, much more distant objects. The only exceptions are six (my count) bright objects which seem be under crosshairs. These are stars of our own galaxy. As Hubble took the picture, looking out through the arms of our own disc-shaped Milky Way, these six intruders got in the way.
Here´s another fascinating fact: Take for example, the ghostly, white, saucer-shaped galaxy at the bottom left (or any galaxy in the picture, for that matter); say it is located 9 million light years away. If what we see is light, and if that light took 9 million years to reach the Hubble lens, then this is an image of how that galaxy looked 9 million years ago! It has changed since then, no doubt, as have all others. In essence, this is a photograph of the past.

I find it curious that most individuals will take a look at this image and blurt out an empty "beautiful", or "nice" or maybe even a "wow". For me, the magnitude and awe of such beauty and its implications are truly hypnotic.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Cativeiro II

Ainda sobre a morte grotesca do menino João Hélio na semana passada...

O presidente Lula e a ministra do STF Ellen Gracie têm respondido ao clamor pela redução da maioridade penal com a afirmação de que atitudes drásticas não devem ser tomadas em momentos de comoção.

Isso me espanta.

Aparentemente, SÓ ELES não perceberam que a morte de João não é um mero "soluço" da criminalidade no Brasil e que a reação indignada da sociedade não é um pico hipertenso de pessoas normalmente tranquilas. É, muito pelo contrário, um dos vários gritos de desespero de quem vive TODOS OS DIAS uma comoção calada e triste, sob a batuta cruel de criminosos que decidem a vida ou a morte de indivíduos e de famílias inteiras (seja puxando um gatilho, ateando fogo a um veículo cheio de gente, ou arrastando uma criança por sete kilômetros) com critérios semelhantes àqueles usados na escolha do sabor de um sorvete.

Chocolate ou baunilha? Vive ou morre?

Não bastasse isso, nossa ministra soltou a seguinte pérola ontem:

- (Havia) apenas um menor envolvido num grupo maior de pessoas suspeitas. Direcionar tudo em relação aos menores me parece uma atitude persecutória em relação à nossa infância, que merece educação, oportunidades de crescimento, de emprego, de formação profissional, para que não caia no mundo do crime.

Não preciso nem dizer que concordo plenamente com a segunda parte de sua afirmação. Tem toda a razão, nossos jovens merecem isso mesmo. Mas pelo amor de Deus, em que país essa mulher viveu nos últimos anos?! Quantas vezes são divulgados os nomes de criminosos através de iniciais?? E., D., P., R., e assim por diante, indicando que são "de menor"...

Este é o típico comentário imbecil de quem parece ver o Brasil através de um livro de direito (obviamente inadequado para a realidade), e mais ainda, por cima dos ombros de uma legião de seguranças.

sábado, fevereiro 10, 2007

Cativeiro

Cansei deste cativeiro espiritual.

Nunca um acontecimento em minha cidade natal me afetou tanto. Passei o dia sofrendo espasmos grotescos de uma imaginação fértil, sobre o que aquele pobre menino deve ter passado até finalmente sucumbir às suas lesões e ao que deve ter restado de seu corpo infantil lacerado e quebrado, humilhado e chocante. Penso também na família de Joãozinho, que certamente viverá um eterno naufrágio de tristeza. Estou realmente tomado de sentimento. Meu Deus...

Há um outro espasmo grotesco de minha imaginação fértil, mas este me proporciona verdadeiro prazer. Admito que é um prazer agridoce, pois embora me satisfaça, não me orgulha.

Quero morte.

O que há de se fazer com esses organismos (humanos não são, não os classificarei na mesma ESPÉCIE que eu) que infligiram tal horror na vida de tanta gente?

Acredito que falo por boa parte da população brasileira, e certamente a maioria dos cariocas, quando afirmo que esses elementos têm que morrer. Alguns dirão que isso não resolverá o problema da violência no Brasil e que não trará de volta o João. A resposta que lhes dou é essa:

Não quero, com esta atitude, resolver problemas que assolam a nação nem ressuscitar crianças. O que quero é a exterminação impiedosa dessa gente, tendo como simples objetivo a ausência perpétua delas na sociedade em que vivo. Não quero ter que sustentá-las, não quero ter que reeducá-las, não quero ter que reinserí-las na sociedade, NÃO QUERO COMPARTILHAR OXIGÊNIO COM ELAS.

E se me pergutassem o método, parto imediatamente para uma selvageria semelhante àquela que eles instauraram: Linchamento em praça pública. Que eles sofram a ira e a violência de uma massa ensandecida, catártica em sua ação terrível.

Se você discorda de mim, não se preocupe em tentar expor as falhas de meus métodos e pensamentos. Eu mesmo as reconheço. Saiba que não me orgulho de pensar desta forma nem queria que a situação atual me levasse a tal. Mas diante do que se passa na cidade do Rio de Janeiro e no Brasil, diante do descaso, da hipocrisia, da corrupção e da falsidade de nossos "governantes" (sim, entre aspas mesmo), anseio por qualquer tipo de decisão drástica que, no mínimo, faça com que eles sintam o medo que nós sentimos.

Nunca o preto predominante neste blog serviu tão bem.
Luto.